Quentin Tarantino costuma dar boas oportunidades aos seus coadjuvantes, com roteiros complexos onde todos têm bastante espaço para falar. Como a única figura feminina relevante em The Hateful Eight, Jennifer Jason Leigh conseguiu se aproveitar disso ao máximo.

Ao mesmo tempo, temos aqui uma atriz com uma carreira bem interessante, mas que raramente se destaca em premiações. Esse ano, ela também chamou atenção em Anomalisa, por exemplo, mas quase ninguém viu essa animação. The Hateful Eight também sinaliza essa falta de sorte, sendo um dos filmes menos elogiados na carreira do cineasta.

Razões para ganhar: Essa é a oportunidade de premiar um papel diferente para uma mulher e também um filme que, apesar de tudo, merece um reconhecimento maior. Além disso, ao longo da carreira, a atriz já provou que é uma profissional talentosa e versátil.

Razões para perder: A Academia raramente premia atrizes mais velhas (exceto pelo conjunto da obra) e, embora não pareça, Jennifer terá 54 anos no dia da festa. Somando isso ao fato do filme e do papel não terem sido amplamente elogiados, as chances caem um bocado.

Indicações anteriores: Essa é sua primeira indicação

Esse papel rendeu prêmios em: National Board of Review, San Diego Film Critics Society Awards

Próximos trabalhos: LBJ, Amityville: The Awakening

Leia a resenha de The Hateful Eight no Cinema de Novo!