Divagações: How to Train your Dragon

Uma das melhores coisas que podem acontecer dentro de uma sala de cinema é você entrar sem expectativas e encontrar um filme realmente legal...

Uma das melhores coisas que podem acontecer dentro de uma sala de cinema é você entrar sem expectativas e encontrar um filme realmente legal. Esse sem dúvida é o grande trunfo de How to Train your Dragon.

Eu já tinha ouvido falar bem do filme, mas a qualidade me surpreendeu. Já esperava uma animação com qualidade visual competente, afinal a DreamWorks tem feito um bom trabalho, o que eu não imaginava é que iria torcer por aqueles personagens e me envolver realmente com os dramas de uma tribo de vikings matadora de dragões.

Pois é, eles tinham tudo para serem os vilões. Mas essa história não tem nenhum grande malvadão tentando se vingar de alguém ou ser melhor que alguém nem tentando passar a perna em todo mundo ou querendo assumir o poder no povoado. Nada disso. Os conflitos são bastante humanos e tratam com delicadeza de temas complexos como a comunicação entre pais e filhos e a aceitação de novos padrões de comportamento.

A história é contatada a partir da perspectiva de Hiccup (Jay Baruchel). Ele é um menino que adoraria ser como o restante dos vikings, mas é considerado sonhador e atrapalhado demais. Seus colegas da mesma idade já estão começando a preparação para serem matadores de dragões, enquanto ele é aprendiz de ferreiro. Como se isso não bastasse, ele é filho de Stoick the Vast (Gerard Butler), o líder dos vikings que – dizem – já matava dragões desde o berço.

Assim, durante um ataque de dragões ao vilarejo, Hiccup (os nomes dos personagens são um capítulo a parte, só nomes de coisas assustadoras) prepara uma arma criada por ele mesmo para abater o dragão mais temido de todos, o Night Fury. Ele acha que conseguiu, mas ninguém dá o menor crédito. Então, Hiccup sai a procura do dragão caído para arrancar sua cabeça e levar como prova. Só que as coisas não saem exatamente como ele esperava...

How to Train your Dragon consegue ser engraçado na maior parte do tempo, mas sabe ser tocante quando necessário. Também é um filme com espírito de ação e aventura, mas o melhor é que há conteúdo nisso. Além disso, a parte de romance (claro que isso não poderia faltar) é fofa e perfeitamente adequada para a idade dos personagens Hiccup e Astrid (America Ferrera).

Embora seja possível entrar na sala de cinema sem esperar por muita coisa, é impossível sair dela sem a sensação de que valeu a pena. E que venha 2013 e How to Train your Dragon 2! Mesmo que o título original do segundo livro da série (são oito no total) seja How to Be a Pirate...

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1 recados

  1. Concordo com tudo que foi dito nesse artigo. Esse filme realmente me surpreendeu, me emocionei bastante nele. Na minha opinião, uma das melhores animações que já assisti até agora. A Dreamworks realmente se superou desta vez. Eu simplesmente vibrei nesse filme!

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