Divagações: Terminator 2 - Judgment Day

Dilema: Escrevi uma frase e gostaria de começar esse texto com ela. No entanto, ela não tem relação nenhuma com o que pretendo escrever em s...

Dilema: Escrevi uma frase e gostaria de começar esse texto com ela. No entanto, ela não tem relação nenhuma com o que pretendo escrever em seguida. À guisa de prelúdio: “Oh, céus! Arnold Schwarzenegger é novamente um robô sem expressão!”.

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Mais uma vez, a listinha do IMDB fez com que eu passasse na locadora para escolher um filme que já deve ter passado mais de 100 vezes na televisão. Mas tudo bem, um dia poderei dizer com orgulho que assisti aos 250 melhores filmes já feitos (obviamente, quando conseguir esse feito, irei arrumar outra lista para seguir).

Enfim, Terminator 2: Judgment Day continua a história do filme anterior. Agora, o filho de Sarah Connor (Linda Hamilton) já existe e é – vejam só – um menino bem revoltado com a vida. Sua mãe está internada em uma instituição psiquiátrica de altíssima segurança enquanto ele é criado por um casal do qual não gosta muito. Um belo dia, ele estava aprontando pelas ruas com seu amiguinho quando um cara grandão começa a procurar por ele. Ou seja, a mesma história do filme anterior.

Ou quase. Dessa vez, o exterminador interpretado por Arnold Schwarzenegger está ao lado dos humanos, pois foi reprogramado pelo próprio John Connor (Edward Furlong) para protegê-lo na infância. O inimigo, dessa vez, é um ciborgue mais avançado, interpretado por um Robert Patrick com menos tempo de tela que o merecido. Além de proteger o menino, dessa vez o fortão terá que libertar Sarah Connor e ajudar mãe e filho a tentar mudar seu próprio destino (frase bonita).

No fundo, a coisa mudou pouco. O mais importante ainda é a correria e dessa vez todos estão mais preparados – foco nos braços de Linda Hamilton. A continuação também tem efeitos especiais muito melhores que os originais, garantindo um pouco mais de realismo (ainda não é Avatar, galera). Entretanto, a presença de uma criança na história garantiu uma matança um pouco melhor e a exigência de um comportamento mais politicamente correto para o exterminador.

Para quem gosta das histórias por trás da história, o filme acrescenta elementos de uma forma diferente de seu antecessor. Como os personagens já conhecem em linhas gerais como será seu futuro, eles não enchem seu protetor de perguntas. Suas ações são determinadas pelo que se espera deles considerando seu destino e – ao mesmo tempo – por suas tentativas de tornar as coisas mais favoráveis para si mesmos na posteridade.

Nesse último aspecto está a parte interessante do filme, a mesma que me faz pensar no porquê de terem demorado tanto para fazer a continuação, afinal, ela é necessária para matar as curiosidades que ficam no ar. E quando você sente a vontade de ver o próximo filme é que você se lembra de que tudo não deveria passar de mais um filme de um Arnold Schwarzenegger sem expressão. Pois é...

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