Divagações: The Karate Kid

Peço desculpas pela demora em postar a divagação de hoje. Devido a um feliz acaso meus planos mudaram e fui ao cinema ver um filme que nunca...

Peço desculpas pela demora em postar a divagação de hoje. Devido a um feliz acaso meus planos mudaram e fui ao cinema ver um filme que nunca foi exatamente a minha prioridade, mas que estava chamando a minha atenção: The Karate Kid.

Quando anunciaram essa produção, pensei: “Lá vem mais um caça níquel”. A medida que nomes foram anunciados, a impressão apenas se fortificava e a minha vontade de ver esse filme se resumia a alguma Sessão da Tarde em que eu não tivesse nada mais para fazer – lembrando que faz muito tempo que não tenho a oportunidade de ver a Sessão da Tarde e que nem tenho a perspectiva de poder fazer isso tão cedo (ainda mais tranquilamente). Afinal, a história de Daniel-san (Ralph Macchio) e Mr. Miyagi (Pat Morita) seria maculada por Jackie Chan e Jaden Smith, o filho do Will Smith (oi?). Definitivamente, não precisava.

Minha parede de má vontade para com o filme se manteve até seu lançamento nos Estados Unidos, quando ele foi bem recebido pela crítica. Como? Eu achando que ele seria ignorado e, ao mesmo tempo, me deparando com um texto dizendo que era o melhor filme em cartaz! Estar tão absurdamente enganada não é algo que se esquece tão fácil. Então resolvi baixar a minha guarda e esperar para ver como o filme seria recebido por aqui. Provavelmente eu o veria em DVD se não fosse um convite inesperado hoje a noite. E aqui estou.

É o melhor filme em cartaz? Definitivamente, não. Afinal, Inception ainda está por entre nós. O que não quer dizer que seja um filme ruim. Não creio que vá ser tão adorado quanto o original de 1984, mas é uma história bonitinha e bem contada. Jaden Smith escolheu um bom veículo para começar a se promover, sem dúvida se esforçou bastante e merece chamar a atenção pelo seu trabalho. Se ele quiser seguir carreira, já tem algo bastante apresentável para colocar no currículo (além de The Pursuit of Happyness, claro).

Convenhamos que nada há muito original e incrível na aventura do menino que se muda para um lugar estranho, encontra dificuldades de adaptação, é mau recebido pelos locais – especialmente por um menino bom de briga –, encontra apoio de onde menos se espera, resolve enfrentar seu rival em um campeonato, treina igual um maluco e, bem, não vou contar o final. Mesmo assim, os filmes que contam essa história (e suas variações) são capazes de encantar. Basta apostar em personagens interessantes, ter um bom elenco, um romance convincente e conseguir atingir as catarses (a parte mais crucial e difícil).

The Karate Kid não é um filme incrível em nenhum desses quesitos, mas é bastante competente. Faz seu trabalho sem incomodar a ninguém e agradando a todos que precisa. Não adianta criar grandes expectativas, é apenas um filme escapista ligeiro. Uma ótima opção para a família assistir reunida, para quem está com saudade da Sessão da Tarde ou para aqueles que querem ter uma surpresa leve e agradável.

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1 recados

  1. Assisti a "Karate Kid" num domingo à tarde e foi um excelente programa, perfeito para esse dia. E daí se não é o filme da minha vida? Ter duas horas de diversão está valendo já.

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