Divagações: The Muppets
15.2.12
Com
tanta cor e as marionetes que fizeram parte da minha infância (inclusive em uma
versão em desenho animado), The Muppets conquistou meu coração facilmente.
Obviamente, não demoraram em vir as críticas dizendo que o roteiro não era fiel
ao espírito original dos personagens, que antigos envolvidos estavam se
recusando a participar do projeto e assim por diante. Isso contradizia
terrivelmente com as peças de divulgação anárquicas que foram mostradas,
fazendo graça com outros filmes, parodiando e improvisando risadas. Ao mesmo
tempo em que dúvidas eram plantadas, tudo parecia estar indo muito bem. Eram,
praticamente, dois mundos distintos rodeando o mesmo filme. Em um, muitas incertezas.
No outro, só alegria.
Por
incrível que pareça, essas duas realidades se encontram no produto final de
alguma forma e o filme acaba sendo beneficiado com isso. Na trama, os Muppets
são famosos personagens do passado, mas que ainda são adorados pelos irmãos Gary (Jason Segel)
e Walter
(voz de Peter Linz).
Assim, para comemorar 10 anos de seu namoro com Mary (Amy Adams), Gary leva a moça e o irmão (!) para Los Angeles, onde eles devem visitar as atrações relacionadas aos personagens. No entanto, eles encontram o lugar completamente abandonado e caindo aos pedaços. Para completar, ainda descobrem que o malvado Tex Richman (Chris Cooper) planeja adquirir o terreno e destruir tudo se os Muppets não pagarem a hipoteca que, obviamente, está prestes a vencer. Desesperado, o trio parte em busca dos personagens e os encontra espalhados pelo mundo – e marcados pelos anos que passaram afastados da fama. Assim, novamente liderados por Kermit (Steve Whitmire), eles decidem fazer um show para arrecadar dinheiro e tentar pagar a antiga dívida. Depois de perceberem que a televisão não é mais como era antigamente, Veronica Martin (Rashida Jones) surge como a produtora mais ou menos disposta a dar uma chance a eles.
Assim, para comemorar 10 anos de seu namoro com Mary (Amy Adams), Gary leva a moça e o irmão (!) para Los Angeles, onde eles devem visitar as atrações relacionadas aos personagens. No entanto, eles encontram o lugar completamente abandonado e caindo aos pedaços. Para completar, ainda descobrem que o malvado Tex Richman (Chris Cooper) planeja adquirir o terreno e destruir tudo se os Muppets não pagarem a hipoteca que, obviamente, está prestes a vencer. Desesperado, o trio parte em busca dos personagens e os encontra espalhados pelo mundo – e marcados pelos anos que passaram afastados da fama. Assim, novamente liderados por Kermit (Steve Whitmire), eles decidem fazer um show para arrecadar dinheiro e tentar pagar a antiga dívida. Depois de perceberem que a televisão não é mais como era antigamente, Veronica Martin (Rashida Jones) surge como a produtora mais ou menos disposta a dar uma chance a eles.
O
que se segue é uma aventura cheia de elementos bizarros e muitas canções
engraçadas, com direito a Jack Black interpretando a si mesmo (o que não é
exatamente uma novidade). Embora alguns fãs mais puristas possam se incomodar,
principalmente com relação à Miss Piggy (Eric Jacobson),
o filme diverte e cumpre seu objetivo, colocando os personagens mais uma vez
sob os holofotes. Entre os momentos mais engraçados estão as imperdíveis
participações de Jim Parsons e Emily Blunt, embora Whoopi Goldberg, Selena Gomez
e Neil Patrick Harris também deem as caras. Isso prova que, quando um projeto é
tratado com carinho e respeito, ele consegue atingir bons resultados, seja
dentro ou fora das telas. Aliás, cabe dizer que esse foi o filme mais rentável
dos personagens, arrecadando mais de 90 milhões de dólares.
Obviamente,
o filme peca em alguns aspectos, como o vilão fraco (que parece ter saído de um
filme antigo da Xuxa) e a falta de espaço para alguns personagens mais
conhecidos, mas ainda assim diverte e dá um gostinho de quero mais para os
antigos fãs. Fozzie Bear (Eric Jacobson), Animal (Eric Jacobson), Gonzo (Dave Goelz),
Rowlf
(Bill Barretta)
e muitos outros têm cenas que homenageiam seus melhores momentos e fazem The Muppets valer a pena. Assim, embora os personagens nunca tenham ficado tão
esquecidos como aparece no filme, esse é, definitivamente, um recomeço em
grande estilo.
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