Divagações: Teen Titans Go! To the Movies
29.8.18
Sem conhecer a série que deu origem a Teen Titans Go! To the Movies, eu confesso que entrei na sala de cinema esperando por uma aventura maçante, cheia de clichês e com um humor absolutamente bobo.
Bom, não posso negar que o filme tem uma trama desvendável a quilômetros de distância (ao menos para quem tem mais que sete anos de idade) e que muitas das piadas são realmente infantis... Mas, ao mesmo tempo, é possível se divertir com tudo isso. Especialmente porque a produção se esforça em agradar a todos os que estão na sala, sejam as crianças, os pais ou até mesmo os irmãos adolescentes.
A história é bem simples. Robin (Scott Menville/Manolo Rey) reuniu mais quatro amigos – Beast Boy (Greg Cipes/Charles Emmanuel), Cyborg (Khary Payton/Eduardo Borgerth), Raven (Tara Strong/Mariana Torres) e Starfire (Hynden Walch/Luiza Palomanes) – para formar um grupo de super-heróis, aos moldes da Liga da Justiça. Contudo, eles não são exatamente levados a sério, até porque costumam fazer gracinhas desnecessárias, parar a missão para cantar músicas e até mesmo deixar o trabalho pela metade. Mas isso não quer dizer que eles não tenham capacidade e poderes legais.
Assim, quando Robin fica chateado porque a famosa diretora de cinema Jade Wilson (Kristen Bell) não quer fazer um filme sobre ele, o grupo une forças e decide se dedicar a combater um grande inimigo, mais especificamente: Slade (Will Arnett/Ricardo Schnetzer). O problema é que o orgulho de Robin pode acabar ficando na frente da amizade.
Embora tudo isso siga uma trajetória de aprendizado previsível, isso não a torna menos válida. A trama de Teen Titans Go! To the Movies se aproveita disso para inserir muitos conceitos legais e piadas realmente engraçadas. Há desde referências diversas – desde Nicolas Cage como o dublador de Superman a uma participação especial de Stan Lee, passando pelo fracassado Green Lantern – até conceitos interessantes, como motos que viajam no tempo e o fator que une a história de origem de todos os super-heróis.
Aliás, os personagens refletem bastante sobre o que faz alguém se tornar um herói. Ainda que eles não se preocupem muito em chegar a uma conclusão, esse é um dos melhores pontos do longa-metragem, que não tem muito receio de chegar em conclusões piegas, desde que o meio do caminho tenha valido a pena.
Para completar, Teen Titans Go! To the Movies traz uma animação bem competente. O traço bebe diretamente da tendência iniciada por Genndy Tartakovsky e companhia e, embora muitos critiquem a simplicidade, funciona – ainda mais quando estamos lidando com versões cômicas de personagens tão icônicos. Além disso, as cores chapadas e vibrantes ficam muito bem com a profusão de coisas acontecendo na tela, com direito a muitas poses de efeito em frente a explosões, exatamente como deveria ser.
Claro que o filme não é para todo mundo e (com o preço dos ingressos por aí) talvez seja vantajoso esperar que ele apareça em algum canal de streaming ou na TV a cabo. Ainda assim, quem for conferir Teen Titans Go! To the Movies vai sair do cinema mais leve, com a sensação de ter visto algo divertido como a tempos não acontecia. É bom voltar a ser criança!
Bom, não posso negar que o filme tem uma trama desvendável a quilômetros de distância (ao menos para quem tem mais que sete anos de idade) e que muitas das piadas são realmente infantis... Mas, ao mesmo tempo, é possível se divertir com tudo isso. Especialmente porque a produção se esforça em agradar a todos os que estão na sala, sejam as crianças, os pais ou até mesmo os irmãos adolescentes.
A história é bem simples. Robin (Scott Menville/Manolo Rey) reuniu mais quatro amigos – Beast Boy (Greg Cipes/Charles Emmanuel), Cyborg (Khary Payton/Eduardo Borgerth), Raven (Tara Strong/Mariana Torres) e Starfire (Hynden Walch/Luiza Palomanes) – para formar um grupo de super-heróis, aos moldes da Liga da Justiça. Contudo, eles não são exatamente levados a sério, até porque costumam fazer gracinhas desnecessárias, parar a missão para cantar músicas e até mesmo deixar o trabalho pela metade. Mas isso não quer dizer que eles não tenham capacidade e poderes legais.
Assim, quando Robin fica chateado porque a famosa diretora de cinema Jade Wilson (Kristen Bell) não quer fazer um filme sobre ele, o grupo une forças e decide se dedicar a combater um grande inimigo, mais especificamente: Slade (Will Arnett/Ricardo Schnetzer). O problema é que o orgulho de Robin pode acabar ficando na frente da amizade.
Embora tudo isso siga uma trajetória de aprendizado previsível, isso não a torna menos válida. A trama de Teen Titans Go! To the Movies se aproveita disso para inserir muitos conceitos legais e piadas realmente engraçadas. Há desde referências diversas – desde Nicolas Cage como o dublador de Superman a uma participação especial de Stan Lee, passando pelo fracassado Green Lantern – até conceitos interessantes, como motos que viajam no tempo e o fator que une a história de origem de todos os super-heróis.
Aliás, os personagens refletem bastante sobre o que faz alguém se tornar um herói. Ainda que eles não se preocupem muito em chegar a uma conclusão, esse é um dos melhores pontos do longa-metragem, que não tem muito receio de chegar em conclusões piegas, desde que o meio do caminho tenha valido a pena.
Para completar, Teen Titans Go! To the Movies traz uma animação bem competente. O traço bebe diretamente da tendência iniciada por Genndy Tartakovsky e companhia e, embora muitos critiquem a simplicidade, funciona – ainda mais quando estamos lidando com versões cômicas de personagens tão icônicos. Além disso, as cores chapadas e vibrantes ficam muito bem com a profusão de coisas acontecendo na tela, com direito a muitas poses de efeito em frente a explosões, exatamente como deveria ser.
Claro que o filme não é para todo mundo e (com o preço dos ingressos por aí) talvez seja vantajoso esperar que ele apareça em algum canal de streaming ou na TV a cabo. Ainda assim, quem for conferir Teen Titans Go! To the Movies vai sair do cinema mais leve, com a sensação de ter visto algo divertido como a tempos não acontecia. É bom voltar a ser criança!
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