Divagações: Batman Begins

Na primeira vez que vi esse filme, ir ao cinema era uma desculpa para o primeiro encontro com um menino e esse era o único filme que me int...


Na primeira vez que vi esse filme, ir ao cinema era uma desculpa para o primeiro encontro com um menino e esse era o único filme que me interessava. Na segunda vez, já recuperada do término rápido, vi o filme deitada na cama da minha vó – com ela ao lado. Na terceira vez, bom, já nem lembro mais.

Depois de ver um mesmo filme algumas vezes, as falhas começam a ficar não só perceptíveis como também irritantes. No caso de “Batman Begins”, as constantes repetições e a síndrome do “with great powers, comes great responsibility”, iniciada com “Spider Man”. Só para citar algumas das frases de efeito repetidas ao longo de “Batman Begins”:

- “But it's not who you are underneath, it's what you do that defines you.”

- “Why do we fall? So that we might learn to pick ourselves up.”

- “Didn't you get the memo?”

A última, em minha opinião, é a melhor de todas. Até mesmo porque, era a única da qual eu conseguia me lembrar antes do filme começar.

Quando o DVD parou de rodar, no entanto, eu estava pensando em como foi amadora essa questão de repetir certas falas, dando um constante toque de “espertalhões” aos personagens. Claro, a repetição não só é legal como é importante, mas não deve ser usada exageradamente.

Ao mesmo tempo, aquele filme ainda era legal. Para quem o estava vendo pela primeira vez, ele era simplesmente fantástico. Para quem já tinha visto o segundo – como eu e meu irmão – a conversa era: “qual é o melhor?”.

A princípio, “The Dark Knight” é um filme mais completo e maduro. Sem a preocupação de deixar todos os equipamentos críveis e apostando mais nos personagens que em mirabolâncias do roteiro (pense bem, não dá para levar muito a sério uma máquina que evapora a água dos canos, mas não das pessoas e dos animais).

Além disso, Rachel Dawes é outra pessoa no segundo filme. Literalmente. Além da troca de atrizes, Rachel se tornou uma pessoa mais palpável em “The Dark Knight”, saindo da posição de mocinha fofinha e idealista. Também ficou mais bonita e foi melhor interpretada, claro.

Dessa forma, a sessão de “Batman Begins” é sempre uma boa pedida, mais leve que seu sucessor e pedindo – implorando – para você decorar as falas mais importantes e se achar um grande fã depois disso.

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