Divagações: The Terminator

Não é que eu nunca tivesse visto esse filme. Mas não tenho muita certeza se já o havia visto inteiro, do começo ao fim, sentadinha no sofá. ...

Não é que eu nunca tivesse visto esse filme. Mas não tenho muita certeza se já o havia visto inteiro, do começo ao fim, sentadinha no sofá. Também não tinha certeza se a história da qual eu me lembrava era a certa, mas sabia que muitos detalhes não constavam na minha memória. A “mitologia”, sem dúvida, não estava lá.

Foi por isso que resolvi rever (ou finalmente ver) The Terminator.

A história, suponho, todas as pessoas da minha idade e mais velhas já conhecem. Para benefício daqueles que não são da época em que esse filme era frequente na Globo, segue uma breve sinopse.

Sarah Connor (Linda Hamilton) é uma moça comum que mora com uma amiga, tem um emprego comum e vive sem problemas sua vidinha nos maravilhosos – e escuros – anos 80. Até que ela começa a ser perseguida por um cara muito forte (Arnold Schwarzenegger) que já matou as outras duas Sarah Connor da lista telefônica. Para ajudar a mocinha em perigo surge Kyle Reese (Michael Biehn). Ele alega ser do futuro e diz que sabe o motivo da perseguição. De acordo com ele, o fortão é uma máquina enviada de um futuro onde as máquinas controlam o mundo. As máquinas ordenaram a morte de Sarah porque ela será a mãe de um rebelde que pode mudar a situação. Mas Sarah ainda nem pensou na possibilidade de ter um filho!

Essa questão sobre como as máquinas acabaram dominando o mundo até parece interessante, mas ela não importa muito. Embora os personagens conversem sobre o assunto, o “legal” é a incrível quantidade de tiros e a correria. É provável que a história só tenha adquirido ares mais complexos depois da repercussão inicial, embora seja importante lembrar que quando James Cameron é a mente por trás de um filme, dificilmente a coisa é aquilo que parece a primeira vista. E Cameron não somente dirigiu como fez parte da equipe de roteiristas do longa.

Para quem vê o filme com atraso, como eu, vale a pena perceber como todo o imaginário da cultura pop cresceu com essa história aparentemente simples e clichê. Também é interessante reparar nos maravilhosos cabelos e nas roupas da época. Embora o filme traga elementos futuristas, ele fica bem menos datado por se passar em sua própria época. Afinal, enquanto não chegarmos a um futuro onde ciborgues e androides sejam normais, Arnold Schwarzenegger continua parecendo um bom robô. Obviamente que as datas presumidas para essas coisas acontecerem são chutes bem problemáticos.

De qualquer forma, The Terminator é um filme interessante para quem procura mais sobre ficção científica e sobre a cultura do cinema mundial. Também é válido para quem quer rir dos efeitos especiais de quase 30 anos atrás (pois é, gente, o filme é de 1984)...

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