Divagações: Star Wars Episode II - Attack of the Clones

Na primeira vez em que assisti a Star Wars: Episode II - Attack of the Clones tive um acesso de riso tão forte, mas tão forte, que mesmo se...

Na primeira vez em que assisti a Star Wars: Episode II - Attack of the Clones tive um acesso de riso tão forte, mas tão forte, que mesmo semanas depois eu ainda caia sozinha na gargalhada quando me lembrava de uma determinada cena, bem ao final do filme. Foi isso que me “traumatizou” em relação a Star Wars. Eu nunca havia visto a trilogia original, tinha entendido pouco do primeiro filme e esse me parecia absurdamente ridículo. Isso só comprova a minha teoria de que se você não gosta de um livro ou filme que mais alguém gosta (se ninguém no universo gostar, a teoria não vale) é porque não é o seu momento de ver ou ler aquilo. O momento pode já ter passado ou ainda não ter chego ou só existir em um universo paralelo onde sua infância foi ligeiramente diferente.

Enfim, devido a essa experiência anterior, tive receios de que minha volta a Star Wars – que estava indo tão bem – pudesse ser terrivelmente ameaçada. Nesse ponto eu agradeço ao meu irmão que me acompanhou em toda essa trajetória (que terá sua última resenha na sexta-feira) com seus comentários sempre bem colocados. Valeu Lucas! Precisamos repetir com outra série cinematográfica (ou não)! E aqui eu coloco algo que não é uma teoria, mas um fato: ver filmes com uma companhia agradável é ótimo! Altamente recomendável.

Voltando ao que interessa! Star Wars: Episode II - Attack of the Clones é mais um filme que sofre um pouco por ser o episódio central. Ele não tem um bom mote para começar nem um final realmente interessante e conclusivo – é um filme de desenvolvimento. E que desenvolvimento! Para quem viu anteriormente a trilogia original, esse é o momento de ter muitas dúvidas respondidas, especialmente as relacionadas à política e a perda de influência dos jedis naquele cenário em que eram os maiorais.

Na história, Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor, a tentativa de galã do filme anterior) enfrenta o problema de treinar o adolescente rebelde Anakin Skywalker (Hayden Christensen, a tentativa de galã da vez). O mocinho revoltado, por sua vez, está apaixonado por uma mulher mais velha que conheceu ainda criança: Padmé (Natalie Portman). Por sorte, a missão do jovem será justamente proteger a mulher amada. Nesse momento, o conselho formado por renomados jedis se torna cada vez mais importante, pois Anakin está crescendo e, de acordo com uma profecia, ele será alguém importante – e ele sabe disso e fica ainda mais nervosinho por ser tratado como o imaturo que é. No conselho, destaque para Yoda (voz de Frank Oz, como sempre) e Mace Windu (Samuel L. Jackson).

O maior problema é justamente esse protagonista que – vamos falar a verdade – irrita. Ao invés de demonstrar todo o brilhantismo e a vivacidade do menino bonitinho do filme, ele é um adolescente arrogante e metido. Padmé foi realmente legal em ter dado bola para ele.

Se você não se importar muito com a história e não estiver particularmente pouco propenso a aturar uma juventude sem causa, divirta-se! Convenhamos que o filme é lindo visualmente e dá uma boa maneirada nas transições de cena ridículas que George Lucas costuma fazer (que só servem para Star Wars ou programas infantis). Além disso, as diversas lutas e batalhas valem muito a pena, pois os jedis “de antigamente” lutam muito melhor que os “do futuro”, se é que você me entende.

E viva a tecnologia!

Outras divagações:
Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back
Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi

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