Divagações: Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 2
14.7.11Em novembro do ano passado, assisti a primeira metade daquilo que deveria ser visto como um longo filme de quase cinco horas. Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1, na verdade, contava bem mais que metade de história esperada. Era um filme um pouco cansativo, mas que deixava muitas coisas em aberto. Agora, Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2 começa exatamente do ponto onde tudo parou. Se você não lembra exatamente como foi, não se preocupe, o filme dá uma ajuda para a memória nas cenas iniciais. Do anterior, o filme mantém o mesmo clima, a mesma direção, a mesma qualidade de atuação e até os mesmos cabelos (eles tiveram mudanças drásticas no decorrer da série) – sim, é uma prolongação direta. Para quem estiver disposto, vale a pena assistir em seguida.
Ainda assim, a história tem um enfoque diferente. Harry Potter (Daniel Radcliffe), Hermione Granger (Emma Watson) e Ron Weasley (Rupert Grint) não estão mais quebrando a cabeça a respeito de onde estão escondidas as horcruxes, objetos que contém fragmentos da alma de Lord Voldemort (Ralph Fiennes) e o impedem de morrer. Agora, as coisas fluem mais naturalmente – e rapidamente. É preciso correr contra o tempo, pois o inimigo já sabe onde eles estão e o que estão tramando. Enquanto o anterior se passa durante quase um ano, nessa segunda parte tudo acontece em poucos dias.
Uma vantagem é que os protagonistas voltam para um ambiente já conhecido, a escola de magia Hogwarts. Isso permite que diversos outros personagens tenham algo a fazer nessa parte final da história, incluindo a professora Minerva McGonagall (Maggie Smith) e os colegas do trio, Neville Longbottom (Matthew Lewis) e Luna Lovegood (Evanna Lynch). Ao mesmo tempo, os vilões também ganham espaço, especialmente Severus Snape (Alan Rickman), Draco Malfoy (Tom Felton), Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter, que está excelente interpretando também outra personagem), Lucius Malfoy (Jason Isaacs) e Narcissa Malfoy (Helen McCrory). Enfim, eu gostaria de deixar registrado o nome de todo o elenco, principalmente pelo trabalho em conjunto realizado na série, mas esse não é o melhor lugar.
Como grande parte do filme se passa durante uma batalha (onde os personagens muitas vezes não estão diretamente envolvidos, mas correndo), a destruição é geral. Felizmente para o estúdio, as coisas se resolvem por magia, evitando o derramamento de sangue e prevenindo uma classificação etária alta. Aliados a isso, a poeira e os cadáveres apenas contribuem para a sensação de que o filme é majoritariamente cinza, com uma variação de tonalidades limitada, característica de todos os quatro filmes da série dirigidos por David Yates.
Aliás, aqueles que se sentiram satisfeitos com os outros trabalhos do diretor, com certeza vão aproveitar Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2. O filme pode não trazer grandes surpresas visuais ou narrativas (especialmente para quem já conhece a história), mas é competente e fecha a série muito bem. A tensão é capturada nos momentos certos e aliviada apenas para dar espaço para o público respirar. Há algumas mudanças significativas em relação ao livro, mas elas servem apenas para tentar acabar de maneira mais efetiva com as pontas soltas (com a exceção de duas mais marcantes, mas eu não vou contar essas coisas antes de vocês verem o filme). A propósito, o epílogo continua tão útil quanto sempre foi (entenda isso como quiser).
O último filme da série também representa a entrada no cinema em 3D – já haviam sido feitas experiências tímidas, mas nunca um filme inteiro. A sensação de profundidade, embora sempre presente, não chega a ser marcante (talvez mais nas primeiras cenas), de maneira que não vai dar dor de cabeça, nem atrapalhar, nem exultar ninguém. Suponho que a grande comoção seja mais porque algumas redes irão distribuir óculos especiais em formato redondo que pelos próprios efeitos (a propósito, eu já garanti o meu par).
Assim, definitivamente, esse é um filme para os iniciados no universo de Harry Potter. Não é preciso ser um especialista no assunto para gostar, obviamente, mas também não recomendo a ninguém que caia de paraquedas na sala de cinema (embora seja bastante difícil alguém desconhecer o personagem por completo). Afinal, Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2 é um encerramento, representando o final definitivo dos sete filmes que o antecederam. Assista ao filme e confesse para si mesmo: acompanhar tudo isso foi uma experiência mágica!
O último filme da série também representa a entrada no cinema em 3D – já haviam sido feitas experiências tímidas, mas nunca um filme inteiro. A sensação de profundidade, embora sempre presente, não chega a ser marcante (talvez mais nas primeiras cenas), de maneira que não vai dar dor de cabeça, nem atrapalhar, nem exultar ninguém. Suponho que a grande comoção seja mais porque algumas redes irão distribuir óculos especiais em formato redondo que pelos próprios efeitos (a propósito, eu já garanti o meu par).
Assim, definitivamente, esse é um filme para os iniciados no universo de Harry Potter. Não é preciso ser um especialista no assunto para gostar, obviamente, mas também não recomendo a ninguém que caia de paraquedas na sala de cinema (embora seja bastante difícil alguém desconhecer o personagem por completo). Afinal, Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2 é um encerramento, representando o final definitivo dos sete filmes que o antecederam. Assista ao filme e confesse para si mesmo: acompanhar tudo isso foi uma experiência mágica!
Outras divagações:
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Mágico, sem dúvida!!!!! Chorei muito!!!!!
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