Livros: 100 Clásicos del Cine de Taschen
11.1.21
Os livros da editora Taschen têm um lugar especial na minha estante – literalmente. A verdade é que, além de eu gostar deles, vários costumam ser grandes e realmente não cabem em qualquer espaço.
No caso de 100 Clásicos del Cine de Taschen, o espaço em outras prateleiras não foi suficiente por pouco. O box é um pouco maior um livro comum e, com suas 800 páginas, realmente “faz vista” para quem deseja exibi-lo. A minha edição, em especial, faz parte de uma coleção de livros mais econômica e, embora a impressão seja de uma qualidade primorosa, o encadernamento realmente deixa a desejar. Como fiz questão de ler todo o material (e não apenas utilizá-lo para eventuais consultas), o livro sofreu um pouco e a cola na lombada acabou se soltando. Tenho a sensação de que, em uma segunda leitura, pedaços do livro podem acabar simplesmente caindo.
Em relação ao conteúdo, por sua vez, não tenho do que reclamar. A edição é separada em décadas e traz textos bastante interessantes sobre as produções dos anos 1920 aos 1990. O material é bastante focado no cinema dos Estados Unidos e da Europa, mas, eventualmente, traz informações a respeito da Ásia.
Cada sessão traz textos sobre filmes selecionados – que somam os 100 clássicos citados no título. Por tratar de oito décadas, o número de produções em cada uma delas é bastante variado. Outro ponto interessante é que algumas produções que entraram para a história foram deixadas de lado em favor de filmes que, para o editor Jürgen Müller, trouxeram algo de inovador ou de relevante para o público ou para o cinema, ou simplesmente traduzem a época de uma maneira mais interessante.
Como é padrão nos livros da editora, tudo isso é acompanhado de muitas fotos. Para valorizar as imagens, o papel é brilhoso e marca com facilidade (ou seja, cuidado com os dedinhos sujos). Ainda assim, acredito que o conteúdo textual consegue ser bastante interessante e relevante. Não se trata apenas de um mero resumo ou de uma listagem das conquistas de cada produção, mas de um material sobre a relevância de cada uma daquelas produções dentro de um contexto mais amplo.
Ao final, o livro é complementado com uma relação dos vencedores do Oscar em toda a história da premiação, mas considerando apenas as principais categorias. Considerando o conjunto apresentado até então, é um material bem dispensável.
Assim, 100 Clásicos del Cine de Taschen é uma obra fisicamente delicada e que deve ser tratada com cuidado. Mas é bastante interessante para quem conhecer mais sobre a história do cinema e efetivamente assistir os filmes recomendados (ressalvo, porém, que os autores não tiveram qualquer pudor em relação a “spoilers”). Não é, obviamente, uma obra acadêmica, mas é um trabalho caprichado.
No caso de 100 Clásicos del Cine de Taschen, o espaço em outras prateleiras não foi suficiente por pouco. O box é um pouco maior um livro comum e, com suas 800 páginas, realmente “faz vista” para quem deseja exibi-lo. A minha edição, em especial, faz parte de uma coleção de livros mais econômica e, embora a impressão seja de uma qualidade primorosa, o encadernamento realmente deixa a desejar. Como fiz questão de ler todo o material (e não apenas utilizá-lo para eventuais consultas), o livro sofreu um pouco e a cola na lombada acabou se soltando. Tenho a sensação de que, em uma segunda leitura, pedaços do livro podem acabar simplesmente caindo.
Em relação ao conteúdo, por sua vez, não tenho do que reclamar. A edição é separada em décadas e traz textos bastante interessantes sobre as produções dos anos 1920 aos 1990. O material é bastante focado no cinema dos Estados Unidos e da Europa, mas, eventualmente, traz informações a respeito da Ásia.
Cada sessão traz textos sobre filmes selecionados – que somam os 100 clássicos citados no título. Por tratar de oito décadas, o número de produções em cada uma delas é bastante variado. Outro ponto interessante é que algumas produções que entraram para a história foram deixadas de lado em favor de filmes que, para o editor Jürgen Müller, trouxeram algo de inovador ou de relevante para o público ou para o cinema, ou simplesmente traduzem a época de uma maneira mais interessante.
Como é padrão nos livros da editora, tudo isso é acompanhado de muitas fotos. Para valorizar as imagens, o papel é brilhoso e marca com facilidade (ou seja, cuidado com os dedinhos sujos). Ainda assim, acredito que o conteúdo textual consegue ser bastante interessante e relevante. Não se trata apenas de um mero resumo ou de uma listagem das conquistas de cada produção, mas de um material sobre a relevância de cada uma daquelas produções dentro de um contexto mais amplo.
Ao final, o livro é complementado com uma relação dos vencedores do Oscar em toda a história da premiação, mas considerando apenas as principais categorias. Considerando o conjunto apresentado até então, é um material bem dispensável.
Assim, 100 Clásicos del Cine de Taschen é uma obra fisicamente delicada e que deve ser tratada com cuidado. Mas é bastante interessante para quem conhecer mais sobre a história do cinema e efetivamente assistir os filmes recomendados (ressalvo, porém, que os autores não tiveram qualquer pudor em relação a “spoilers”). Não é, obviamente, uma obra acadêmica, mas é um trabalho caprichado.
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