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A culpa não é do elenco. A protagonista do bem é Amanda Seyfried, sempre competente. A protagonista do mal é Megan Fox, sempre bonita. Já os meninos são interpretados Johnny Simmons e Adam Brody que, obviamente, arrancam suspiros das menininhas. Tirando eles, ninguém mais ganha muito tempo de tela.
A história é até interessante. Duas amigas de infância vão a um show, mas o local pega fogo e uma delas (adivinhe quem) é levada pela banda para um ritual macabro e possuída por um demônio que combina muito bem com sua personalidade. Além desse pequeno inconveniente, tudo se passa em uma cidade muito pequena e cada morte recebe grandes repercussões. Como em grande parte dos filmes sobre adolescentes americanos, tudo caminha para um baile no final.
Essa questão da importância do baile, aliás, incomoda. O filme não decidiu muito bem se quer explorar os clichês do gênero e divertir ou se quer inovar e surpreender. Os sustos são tão previsíveis que incomodam. Os personagens secundários possuem um grau de estupidez incrível, principalmente os rapazes (o que não é tão distante assim da realidade, vamos confessar). Se os diálogos fossem mais inspirados, talvez – somente talvez – o resultado final valesse a pena. Sem contar que o visual e a trilha sonora indie fizeram falta...
No final das contas, o que importa são as meninas de Cody. Elas têm seu destaque e são o que interessa no filme, continuam fazendo suas mancadas e dando seu próprio jeito para se livrar delas. São mocinhas decididas e antenadas, mas têm uma cabecinha muito pequena ainda.
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