É comum, aqui no Brasil, ouvirmos que nossos filmes transmitem internacionalmente uma imagem ruim do país – violência, sexo despudorado, palavrões, corrupção e por aí vai. O representante de Israel no Oscar desse ano, Foxtrot, está recebendo críticas semelhantes por lá. A produção foi chamada de uma “narrativa anti-israelita” pelo Ministro da Cultura do país, Miri Regev, que argumenta que o filme apenas alimenta o discurso de ódio a Israel.

A história, escrita e dirigida por Samuel Maoz, acompanha uma família enlutada pela morte de um filho em serviço militar (Yonaton Shiray). Enquanto a mãe (Sarah Adler) permanece sedada, o pai (Lior Ashkenazi) entra em uma espiral de raiva que vai de encontro a uma virada do destino.

A produção, que estreou em Israel em setembro de 2017 ainda está participando de diversos festivais, inclusive com confirmação para a edição de 2018 de Sundance. A estreia comercial nos Estados Unidos (em número limitado de salas) está prevista para 02 de março.

Dançando sem sair do lugar.