Roy E. Disney, sobrinho de Walt Disney, um dos maiores nomes do cinema do século 20, morreu nesta quarta-feira aos 79 anos. Apesar de nunca chefiar a companhia como seu pai, ele foi um dos nomes mais importantes da Disney nas últimas décadas, e será lembrado por ter liderado duas campanhas bem-sucedidas para retirar líderes inimigos.

Vários funcionários e diretores ligados à Disney, como John Lasseter, disseram lamentar a morte de Roy. Artisticamente, sua contribuição mais importante foi ter idealizado a releitura Fantasia 2000, um fracasso de bilheteria na época, mas hoje visto como um dos mais interessantes filmes da década feitos pela empresa.

Fonte: cinema.com.br

Talvez algumas pessoas não compreendam o que Roy representava para a Disney. Ele, provavelmente, foi o membro da família Disney mais presente na empresa desde o próprio Wal. Para Roy, a Disney era uma empresa de família (para a família), mesmo com as proporções que tomou.

Obviamente, como aconteceu com a compra da Marvel, muitos criticam a "moral e os bons costumes" da Disney. Sem dúvida, essa é a marca registrada da empresa. Nos filmes que levam mais fortemente essa marca, como as animações, isso não chega a ser exatamente ruim, como é possível ver em todos os filmes até os mais recentes e os produzidos pela Pixar.

Valorizar a família é diferente de retirar liberdades artísticas e a Disney, como empresa, tem feito isso bem e dentro de seus princípios. Continua a ser um estúdio "diferente" dos demais, em grande parte graças a Roy E. Disney.