Um começo

Começar um blog é sempre um desafio. No caso do cinema de novo o desafio é ainda maior. Primeiro, é um desafio pessoal onde me comprometo a...

Começar um blog é sempre um desafio. No caso do cinema de novo o desafio é ainda maior. Primeiro, é um desafio pessoal onde me comprometo a fazer, pelos menos, postagens diárias. Depois, o desafio aumenta. Afinal, tem muita gente fazendo isso e muito bem. Não pretende ser referência, mas gostaria de ser lida. E ai entra mais um desafio, talvez o maior de todos e um que depende não só de mim, mas também da sorte.

Se os desafios são tantos, o que estou fazendo aqui? A história começou quando comecei a postar comentários sobre cinema no meu blog pessoal. Sinceramente, a coisa não deu muito certo e – acho – até me deu fama de metidinha. Mas às vezes eu fazia de novo. E meu blog ficou com crise de identidade. As postagens de cinemas eram intercaladas com textos melancólicos e histórias ouvidas no ônibus.

Um belo dia, pensei que precisava definir melhor o “perfil editorial” do meu blog. Mas queria continuar a escrever sobre cinema e também contar as asneiras do meu dia a dia. A solução (aqui presente) foi até cogitada, mas não levada a sério. Por fim, após minha apresentação de TCC, o professor Carlos Rocha me perguntou: “Porque você não faz um blog de cinema?”. E aquilo ficou na minha cabeça. Por fim, entrou na minha listinha de planos para 2010.

Como essa introdução já está ficando longa demais, eu me apresso. O nome do blog veio de um livro chamado – que surpresa – “Cinema de Novo”, de Luiz Zanin Oricchio. O subtítulo é “Um balanço crítico da retomada”, o que já explica seu propósito. Ele foi um presente das minhas colegas e amigas Vanessa Prateano e Franciele Bueno. Acabou não indo para o TCC, mas foi uma leitura prazerosa.

A retomada do cinema nacional, espero, estará presente nesse blog, mas não somente ela. Quero falar de Oscar, de cinema americano, italiano, francês, alemão, argentino e o que mais passar nas salas de cinema ou no DVD daqui de casa. Meu objetivo é que o cinema esteja presente na minha vida de novo e de novo todos os dias. Até que a morte nos separe.

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