Divagações: Star Wars Episode III - Revenge of the Sith

Finalmente! Depois dessa, vocês finalmente ficarão livres das minhas divagações/heresias sobre Star Wars. Peço mil desculpas pela demora – a...

Finalmente! Depois dessa, vocês finalmente ficarão livres das minhas divagações/heresias sobre Star Wars. Peço mil desculpas pela demora – afinal, essa postagem estava programada para sair na sexta-feira e eu tive alguns probleminhas...

Então já vou começar mexendo em um vespeiro. Qual é o melhor filme da série? Muitos fãs dizem que é Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi. Os visitantes do IMDB acham que é Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back. E ainda há aqueles a favor do original: Star Wars: Episode IV - A New Hope. Eu, pessoalmente, ainda tenho as minha dúvidas, mas acho que Star Wars: Episode III - Revenge of the Sith merece entrar na disputa. É um filme muito bom e superior aos dois anteriores com a vantagem de ser mais adequado ao público atual, com efeitos especiais mais modernos e melhor treinamento de luta. Para os novos fãs, pode representar muito mais emoção.

Dessa vez, a história começa quase no mesmo ponto do filme anterior. A guerra já está acontecendo há alguns anos, mas não muitos. O relacionamento de Anakin Skywalker (Hayden Christensen, ainda tentando ser galã) e Padmé (Natalie Portman) continua oculto, embora um pouquinho abalado. Em pior situação está a relação entre Anakin e os jedis, uma vez que ele está cada vez mais influenciado pelas opiniões do Supreme Chancellor Palpatine (Ian McDiarmid), que conta com as desconfianças dos jedis e a rivalidade política de Padmé. Ou seja, alguém muito estranho para ser amigo de Anakin, só para começar.

No final das contas, trata-se de um jogo de influências e poder onde todo mundo já sabe o que vai acontecer. Não que isso seja exatamente um problema. Afinal, George Lucas parece ter pego novamente o jeito para lidar com as ansiedades do público. E, nesse filme, os fãs de Star Wars verão aquilo que desejam, o objetivo da existência dessa trilogia: o surgimento de Darth Vader.

O maior problema do filme é, basicamente, o mesmo de seu anterior: a chatice e a estupidez de Anakin. A vantagem é que, agora, isso começa a ser direcionado para um fim. Mesmo que a história continue através da trilogia original e de todo o “universo expandido”, esse filme tem uma conclusão que o encerra como obra. Dá muito bem para parar por aqui sem ficar excepcionalmente curioso. E isso é um ponto positivo para Star Wars: Episode III - Revenge of the Sith. Quem viu o filme e gostou vai buscar por mais porque quer mais, não porque precisa para completar o raciocínio.

Ao mesmo tempo, as “sementes” para a trilogia “seguinte” são colocadas cada uma em seu devido lugar. Dá até vontade de rever os outros três filmes e captar ainda mais elementos interessantes desse universo tão bem construído. Mesmo que os planetas de Star Wars ou as criaturas bizarras não sejam bem explicados e abusem de caricaturas, os personagens “humanos” são interessantes e valem a pena.

Pode ser complicado para alguns ver todos os filmes e chegar até esse ponto, mas garanto que quem tentar não vai se arrepender. Você pode ficar com todos os filmes à mão e assistir em um final de semana ou ir vendo aos pouquinhos (como eu fiz). O que importa é mergulhar de cabeça na aventura e se apaixonar por Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor), Padmé, Yoda (voz de Frank Oz), C-3PO (Anthony Daniels), R2-D2 (Kenny Baker) – sim, os robôs mais legais do mundo! –, Chewbacca (Peter Mayhew), Jar Jar Binks (Ahmed Best, ok, forcei a barra) e, por quê não, Anakin Skywalker!


Outras divagações:
Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back
Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi

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