Em tempos de Queermuseu, é bom saber que um filme como Tom of Finland foi selecionado para representar seu país (a Finlândia, obviamente) na categoria de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar. Afinal, o filme celebra a vida e a obra de um dos artistas que mais influentes da cultura gay no século 20.

Touko Laaksonen (Pekka Strang) voltou da 2ª Guerra Mundial como um oficial condecorado, mas a vida durante tempos de paz na Finlândia se mostra igualmente difícil. Ele acompanha a perseguição aos homossexuais e vê homens gays ao seu redor serem obrigados a casar e a ter filhos. Seu refúgio, então, passa a ser sua arte – em seus desenhos, ele retrata homens musculosos e livres de qualquer inibição.

A produção, que tem direção de Dome Karukoski, estreou em fevereiro em seu país de origem e está participando de diversos festivais pelo mundo. Por enquanto, não há data para um lançamento comercial no Brasil.

Em nome da liberdade de expressão.

ATUALIZAÇÃO: O filme também recebeu um trailer que traz diversos exemplos dos trabalhos do protagonista e explora a estética associada a ele.