Antes de começar, vamos deixar uma coisa clara: não confunda Martyrs, de Pascal Laugier, com o remake lançado em 2015. Quem viu os dois garante que o original é bem melhor e mais impactante que sua versão estadunidense. Ou seja, essa história de refilmar para não precisar ler as legendas nem sempre dá resultados muito positivos.

De qualquer modo, o que temos aqui é um diretor do Novo Extremismo Francês, um grupo (não intencional) de cineastas do começo do século 21 considerados transgressivos. Por mais que o termo possa ser considerado ofensivo – há quem ache que falta humanidade nos filmes de terror desse grupo, que costuma carregar na violência –, acredito que ele dá uma boa ideia do que podemos esperar.

Ou não exatamente. O cineasta ainda enfrenta a estranha missão de superar Martyrs, que chegou a ser chamado de “o melhor filme de terror do século 21” pela revista Variety. Será que ele ficará eternamente nas sombras de sua obra-prima, vai conseguir repetir o feito ou precisará se reinventar completamente? Isso é algo que só o tempo dirá.



País: França
Data de nascimento: 16 de outubro de 1971

Filmes de destaque:

• Saint Ange
• Martyrs (imagem)
• The Tall Man

Próximos filmes:

• Incident in a Ghost Land

Frase:
“O filme de terror deve ser um espaço de liberdade, um território para experimentação. Mas o que muitas vezes acontece é o contrário. Eu estava farto de filmes formulaicos que apenas copiavam os clássicos e pensei que o significado original havia sido perdido”. (Electric Sheep Magazine, maio de 2009)

Prêmios recebidos:

• Fangoria Chainsaw Awards: Melhor Roteiro por Martyrs
• Fright Meter Awards: Melhor Roteiro por Martyrs
• Festival de Cine de Sitges: Grande Prêmio por Martyrs

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