Divagações: Guardians of the Galaxy Vol. 3

Sim, mais um filme da Marvel chegou aos cinemas. Em meio a uma boa temporada de “férias”, sinto que Guardians of the Galaxy Vol. 3 consegu...

Guardians of the Galaxy Vol. 3
Sim, mais um filme da Marvel chegou aos cinemas. Em meio a uma boa temporada de “férias”, sinto que Guardians of the Galaxy Vol. 3 consegue segurar a onda e até olhar seus concorrentes de uma posição de superioridade – com uma boa recepção de público e de crítica – por mais que parte da magia de estar vinculado a este “universo cinematográfico” já tenha se perdido.

Aliás, ouso dizer que a produção funciona muito bem sozinha e pode ser assistida por quem eventualmente caia de paraquedas no cinema. Claro que o diretor e roteirista James Gunn – que, agora, é um dos CEOs da DC Studios – não se preocupa em apresentar os personagens ou suas dinâmicas novamente, mas dá para entender que se trata de um grupo formado indivíduos muito diferentes entre si e, ao mesmo tempo, muito leais uns aos outros (o que é suficiente para acompanhar a história).

Além disso, Guardians of the Galaxy Vol. 3 tem a vantagem de afastar o protagonismo de Peter Quill (Chris Pratt) e se dedicar mais a Rocket (Bradley Cooper), que volta a assumir seu nome dos quadrinhos. Sob certos aspectos, inclusive, trata-se da história de origem do guaxinim, contada por meio de uma aventura simples (aleluia!) intercalada com flashbacks. Assim, este é um filme que não sente a obrigação de trazer reviravoltas e que tem um vilão bem definido desde o princípio, The High Evolutionary (Chukwudi Iwuji).

Em resumo, após um ataque inesperado de Adam Warlock (Will Poulter), os guardiões precisam lidar com a necessidade de fazer uma cirurgia em Rocket, mas descobrem que o amigo está, digamos assim, protegido por senha. Para poder quebrar isso, Mantis (Pom Klementieff), Drax (Dave Bautista), Nebula (Karen Gillan), Groot (Vin Diesel) e companhia precisam invadir um planeta e fazer um roubo, de preferência com a ajuda de Gamora (Zoe Saldana). Obviamente, eles encontram algumas complicações pelo caminho.

Com essa trama simples, Guardians of the Galaxy Vol. 3 consegue entreter de forma eficiente. Embora um dos maiores problemas do filme seja o excesso de personagens (que foram se acumulando ao longo das produções anteriores), a falta de firulas permite que os principais nomes consigam ter bons momentos sob os holofotes, por mais que isso não implique em muito desenvolvimento. Além disso, há também o lado positivo deste ser um “filme de turminha”, pois isso permite que os personagens sejam sarcásticos uns com os outros, em uma dinâmica que só é natural entre quem se conhece bem.

Outro ponto importante é a trilha sonora, uma vez que as duas produções anteriores foram fortemente marcadas pelas músicas. De acordo com a história, as canções vinham de fitas com uma seleção bastante particular, retratando épocas específicas. Sem a “restrição”, esta produção pode usar de uma gama bem mais ampla, mas ela ainda opta por um sentimento similar e consegue transformar sucessos de ontem em algo que parece ter sido criado para um filme de hoje.

Guardians of the Galaxy Vol. 3 provavelmente não é o melhor que a Marvel tem a oferecer, mas ele compensa uma ida ao cinema. O longa-metragem é engraçado, os personagens são cativantes e há um charme único. Sinceramente, já está bom.

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