O Melhor do Milênio (até agora): Wall-E
3.1.14
E o especial O Melhor do Milênio chegou ao fim com um dos filmes mais bonitinhos da lista! Wall-E (as grafias variam, mas eu prefiro simplificar) é mais uma produção da Pixar a utilizar a velha e boa forma de um excelente começo para um meio mais infantil e um final redentor. Embora já tenha cansado um pouco dela, não sou totalmente contra a estrutura – só acho que o estúdio precisa se reinventar para não cair no mesmismo.
Em um futuro distante, a humanidade sujou tanto o planeta que resolveu tirar uma folga em cruzeiros no espaço e deixar robôs cuidando da situação. O problema é que as pessoas têm memória curta, o tempo passa e apenas um robô trabalha pacificamente quando uma expedição de rotina encontra novos sinais de vida na Terra (baratas não contam).
Com direção e roteiro de Andrew Stanton, o filme é mais um a levar certa melancolia para as animações. Isso é misturado com uma temática em alta, mas vista a partir de um ponto de vista diferente – por mais que tudo dê errado, sempre teremos a chance de consertar as coisas. A moral é bonita e esperançosa.
Ao longo do filme, há referências para os grandes e para os pequenos, de modo que ninguém fica entediado. Além disso, a preocupação com a qualidade das texturas e da iluminação também marca presença aqui. Em alguns momentos, a animação beira o realismo e o som também não deixa a desejar. É praticamente mágico!
Data de lançamento: 2008
Direção: Andrew Stanton
Duração: 98 min
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