Embora esteja correndo por fora na disputa esse ano, Woody Harrelson não pode ser completamente ignorado. Só para começar, o ator está em sua terceira indicação. Além disso, Three Billboards Outside Ebbing, Missouri é uma das principais produções do ano e deve ter muitos votos cativos (se bem que Sam Rockwell deva receber a maior parte deles). Vale acrescentar ainda que o próprio diretor do filme, Martin McDonagh, disse que ele é o coração do longa-metragem.

Apesar de todas essas qualidades, não dá para negar que Rockwell chama bem mais atenção nessa categoria e, também, tem levado mais prêmios para casa. É duro entrar na briga com um colega, mas deve ser menos dolorido perder para ele.

Razões para ganhar: Além de ter seus próprios admiradores, é possível (ainda que não seja muito provável) que Harrelson consiga roubar alguns votos anteriormente destinados ao favorito nessa categoria. Entra na conta também o fato dele ser um ator já bem estabelecido na indústria e com uma variedade de bons papéis e excelentes parcerias para acompanhar.

Razões para perder: Por mais que essa não seja sua estreia na festa, muita gente ainda associa o ator apenas com papéis canastros e exagerados, o que não pega muito bem para a 'imagem' da premiação. Além disso, sua presença aqui serve mais para deixar claro o quanto a Academia gostou do filme do que para qualquer outra coisa.

Indicações anteriores: Melhor Ator por The People vs. Larry Flynt, Melhor Ator Coadjuvante por The Messenger

Esse papel rendeu prêmios em: Philadelphia Film Critics Circle Awards, Screen Actors Guild Awards

Próximos trabalhos: Solo: A Star Wars Story, Venom

Anterior: Melhor Ator Coadjuvante - Willem Dafoe (The Florida Project)
Próximo: Melhor Direção - Christopher Nolan (Dunkirk)

Leia a resenha de Three Billboards Outside Ebbing, Missouri no Cinema de Novo!