Por mais que o roteiro de The Big Sick tenha sido muito elogiado e fosse cotado para o Oscar desde as exibições iniciais, a indicação de Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani não deixa de soar como uma bela surpresa. Afinal, raramente há comédias na premiação e essa lembrança apenas comprova que o filme realmente merece ser visto.

De qualquer maneira, em meio a quatro dos principais filmes do ano, a campanha de um longa-metragem independente e sem outras indicações acaba ficando bastante pálida. Assim, suponho que eles poderão ir para a festa com tranquilidade e já bastante felizes por estarem entre os indicados.

Razões para ganhar: O filme é charmoso, é baseado na história real do casal de roteiristas e conquistou seu público. Essa estaria longe de ser a opção preferida da Academia, mas os votantes podem simplesmente optar por levar algo diferente ao palco, mostrando a imprevisibilidade do sistema (e zoando com o seu bolão).

Razões para perder: A produção não é uma das favoritas da Academia, que, tradicionalmente, já não tem muito apego por comédias. Além de quatro concorrentes bem fortes, o filme não deve ter sido visto amplamente pelos votantes, o que prejudica ainda mais suas chances.

Indicações anteriores (ambos): Essa é a primeira indicação

Esse trabalho rendeu prêmios em (Emily V. Gordon): North Carolina Film Critics Association

Esse trabalho rendeu prêmios em (Kumail Nanjiani): Até o momento do fechamento desse texto, ele ainda não havia recebido prêmios por esse roteiro

Próximos trabalhos (ambos): Não há projetos confirmados

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