Confesso que fiquei um pouco incomodada quando pesquisei sobre Andrea Berloff, Jonathan Herman, S. Leigh Savidge e Alan Wenkus, pois percebi que se trata de um time de roteiristas brancos escrevendo um filme como Straight Outta Compton. Eles têm esse direito? Claro. Fizeram um bom trabalho? Sim, não há como negar. Mas gerou desconforto do mesmo modo.

De qualquer modo, essa foi a única indicação recebida pelo filme, o que o coloca em clara desvantagem em relação aos demais. Esse é mais um caso em que apenas a lembrança já pode ser considerada uma vitória para a produção.

Razões para ganhar: Em um ano com até ameaça de boicote pela falta de diversidade, premiar uma história como essa é mostrar que a Academia está, na verdade, aberta a mudanças. Além disso, essa é (obviamente) a única chance de dar um Oscar para o filme.

Razões para perder: Embora tenha conquistado um bom público, esse talvez seja um dos filmes menos visto da lista (pelos votantes, digo). Com nomes mais relevantes concorrendo, acaba perdendo ainda mais espaço na disputa.

Esse trabalho rendeu prêmios em: Black Film Critics Circle Awards

Indicações anteriores - Andrea Berloff: Essa é sua primeira indicação
Próximos trabalhos - Andrea Berloff: Blood Father, Sleepless Night, The Legend of Conan

Indicações anteriores - Jonathan Herman: Essa é sua primeira indicação
Próximos trabalhos - Jonathan Herman: Ghost in the Shell

Indicações anteriores - S. Leigh Savidge: Essa é sua primeira indicação
Próximos trabalhos - S. Leigh Savidge: Nada confirmado

Indicações anteriores - Alan Wenkus: Essa é sua primeira indicação
Próximos trabalhos - Alan Wenkus: No Show Jones

Leia a resenha de Straight Outta Compton no Cinema de Novo!