Se Foxcatcher já é visto como um patinho feio na categoria principal, aqui enfrenta uma concorrência ainda mais acirrada e tem dificuldades reais em se destacar. Também é o único sem um dedo do diretor no roteiro, o que o diminui perante obras mais ‘autorais’.

A principal vantagem, contudo, é que se trata da única obra baseada em fatos reais nessa categoria. Como a Academia adora um drama que já apareceu nos jornais, esse pode ser um diferencial interessante.

Razões para ganhar: Com menos chances nas categoriais principais, essa poderia ser uma boa forma de não deixar o filme sair da festa de mãos vazias. Além disso, bem que Dan Futterman merece o prêmio pelo 'conjunto' da obra.

Razões para perder: Não é um dos textos mais memoráveis do ano e está nessa categoria por mera tecnicalidade. Para completar, o filme não foi indicado a mais nenhum prêmio por seu roteiro, o que deixa a Academia sem respaldo.

Indicações anteriores - E. Max Frye: Essa é a sua primeira indicação

Indicações anteriores - Dan Futterman: Roteiro Adaptado por Capote

Próximos trabalhos - E. Max Frye e Dan Futterman: Nada confirmado

Leia a resenha de Foxcatcher no Cinema de Novo!