Porque vai ganhar: Na onda do ressurgimento da Guerra do Iraque no cinema, The Messenger é Woody Harrelson sério; sério o suficiente para chamar a atenção da Academia e ganhar elogios do tipo de crítica, o que ele definitivamente não conseguiu com 2012. Como um casual oficial de notificações do exército estadunidense, ele carrega uma nuvem negra para as famílias enlutadas e negocia o coração do filme em cenas ao pé de portas com a seriedade e a profundidade que a Academia exige, ostentando costeletas não vistas desde The People vs. Larry Flynt. A Academia não o recompensou por aquele papel, mas podem responder de forma diferente a este.

Porque não vai ganhar: Depois de colocar a palavra 'doidos' nos ambientalistas em 2012, Harrelson era apenas um único grunhido angustiado, longe de conseguir indicações para o Framboesa e para o Oscar ao mesmo ano. Será que a Academia é capaz de banir as memórias de seu DJ verdadeiramente louco e uber-conspiracionista em um tempo suficiente para colocar sua marca ao lado de Harrelson? Não conte com isso. Pode chamar de “paradigma Norbit ou Dreamgirls”, mas Harrelson sofre com o karma do Oscar. E outra pergunta: podem dois dramas sobre a guerra no Iraque ter uma estatueta no mesmo ano?

Fonte: Empire Online